O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuncia uma série de iniciativas em “tempo de guerra” contra a covid. A primeira é a intenção de encomendar mais 200 milhões de doses das vacinas Pfizer e Moderna, elevando o total para 600 milhões dos atuais 400 milhões. Isso permitirá que 300 milhões de americanos, toda a população adulta, sejam vacinados até o final do verão, no máximo início do outono no hemisfério norte, entre os meses de agosto e setembro.

Uma meta ambiciosa a ser perseguida aumentando as entregas aos estados para 10 milhões de doses por semana, em comparação com os atuais 8,6 milhões. “Isso permitirá que milhões de americanos sejam vacinados mais cedo do que o esperado”, disse Biden, porém, alertando que ainda levará meses para vacinar a maioria da população. Meses em que o uso da máscara também é fundamental em função das variantes inglesa, sul-africana e brasileira que “parecem mais transmissíveis”.

Os Estados Unidos é o país com o maior número de casos e de mortes por covid-19. Com 25,3 milhões de infectados, janeiro já é o mês com o maior número de mortos desde o início da pandemia nos EUA: 78.000. O país acumula 420 mil mortos. Somente nesta terça-feira (26) foram registrados 155 mil novos positivos para a covid e 1.792 mortes.

“As coisas vão piorar antes de melhorar”, repete Biden, tranquilizando os estados sobre certos planos de entrega. A maior reclamação dos governadores até agora é que eles não têm um plano detalhado de vacinas entregues semanalmente. Biden promete que apresentará seus planos para um período de três semanas para facilitar a organização e talvez acelerar as inoculações, evitando o armazenamento para a segunda dose.

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