O principal especialista em biossegurança do Centro Chinês para o Controle de Doenças afirmou ao canal estatal CCTV que uma vacina estaria disponível ao público em geral “por volta de novembro ou dezembro”. Segundo ele, os resultados clínicos da fase três mostram “uma rápida evolução”. O especialista afirmou que foi vacinado em abril e que se sentiu bem nos últimos meses, sem informar a fórmula do medicamento imunizante inoculado em seu corpo.

Os cientistas chineses vêm expressando otimismo com os avanços. As empresas Sinovac Biotech e Sinopharm exibiram neste mês as vacinas que desenvolvem em um evento comercial em Pequim. Responsáveis dos dois laboratórios farmacêuticos afirmaram que esperam a aprovação dos produtos após os testes da fase 3, que devem ser realizados até o fim do ano.
A Sinovac concluiu uma parceria com o Instituto Butantan, centro de pesquisas de São Paulo, para desenvolver os ensaios clínicos de seu produto.

O acordo dá ao Instituto o direito de produzir 120 milhões de doses da vacina, suficientes para imunizar 60 milhões de pacientes.O Brasil, que já participa dos ensaios clínicos organizados pelos grupos Oxford/AstraZeneca, Sinovac Biotech e Pfizer/BioNTech, também participa dos testes com a vacina da Sinopharm, em um acordo firmado no final de julho com o governo do Paraná. Atualmente, em todo o mundo, nove vacinas estão em fase final de testes.

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