São horas decisivas para o futuro dos automóveis na Cop26 que encerra hoje na Escócia. O Reino Unido, que sedia a conferência do clima da ONU, já fez um primeiro anúncio oficial: há um acordo – não vinculativo – entre estados, fabricantes e empresas para suspender as vendas de veículos com motores de combustão interna.

O roteiro estabelece o ano de 2035 para os mercados mais desenvolvidos e em 2040 no resto do mundo. Para enfraquecer o acordo, porém, está a ausência de assinaturas de grande peso, tanto entre as montadoras quanto entre os países (a começar pelos grandes Estados Unidos e China). A Itália também está ausente do apelo, que nesta fase parece querer mover-se de forma coordenada com os outros grandes fabricantes europeus de automóveis, Alemanha, Espanha e França. Na verdade, nenhum deles assinou a declaração. O Brasil também não, mas a Índia, Chile e México sim.

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