Estudantes do ensino médio de diversas cidades italianas realizaram protestos pacíficos nesta segunda-feira (11) para retornarem as aulas presenciais. Muitos não conectaram-se às lições on-line e outros foram para locais públicos em frente às escolas para terem aula com professores que apoiam a causa. Somente três das 20 regiões da Itália retomaram o ensino médio em sala de aula hoje, com presença de 50% dos estudantes de forma alternada. Desde outubro, quando iniciou a segunda onda do coronavírus e com as dificuldades de oferecer um transporte público sem riscos, os alunos estão tendo didática a distância no país. Somente os estudantes até o sexto ano têm aulas presenciais.

A Ministra da Educação, Lucia Azzolina, defende o ensino presencial, mas tem sido voto vencido nas decisões que dependem das regiões. “Hoje a educação a distância não funciona mais. É difícil para os alunos entenderem porque não voltam à escola, entendo suas frustrações: a escola é um direito constitucional se me tirassem da escola provavelmente eu não estaria aqui”, disse ela.

“Os adolescentes precisam da sociabilidade. Estou muito preocupada, hoje o pai não pode mais trabalhar, há um apagão na sociabilidade, os meninos estão bravos, desorientados e estou preocupada com a explosão de evasão escolar. Tudo o que eu poderia fazer com o governo: as escolas estão prontas para recomeçar, mas são as regiões que têm a possibilidade de reabri-las ou não”.

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