A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou em entrevista a um grupo de jornais internacionais, a meta de vacinar 70% da população adulta da Europa até ao próximo verão, que no hemisfério norte vai de meados de junho a meados de setembro. Ela também afirmou que a AstraZeneca, que reduziu as entregas de vacinas até 70%, será chamada de volta às suas obrigações. A empresa anglo-sueca entregará 9 milhões de doses adicionais no primeiro trimestre deste ano, elevando o fornecimento trimestral total para 40 milhões, em comparação com a oferta da semana passada, disse von der Leyen no Twitter. A empresa “começará as entregas uma semana antes do planejado”, acrescentou ela, e também expandirá sua capacidade de fabricação na Europa.

A presidente defendeu o trabalho do executivo de Bruxelas na questão da vacina e ressaltou que espera que a AstraZeneca termine em um estágio posterior a entrega das doses que não produzirá no primeiro trimestre. A Itália ameaçou entrar na justiça contra as indústrias farmacêuticas, mas ainda aguarda este sinal positivo emitido pela União Europeia, visto que as compras de vacinas foram realizadas de forma conjunta pelos países do bloco. O país vacinou mais de dois milhões de pessoas, entre profissionais de saúde e idosos. O Ministério da Saúde da Itália disse que até o momento houve a diminuição de 300 mil doses previstas do Laboratório Pfizer, mas que a normalização deverá ocorrer nas próximas semanas. Alguns países europeus pressionam para que a Europa faça acordos com produtores de vacina da Rússia e da China, algo descartado até o momento. Apenas a Hungria, contrariando os parceiros do bloco, fechou acordo com os russos para a Sputinik V.

Foto: Comissão Europeia

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