Para agilizar a vacinação no país, Itália começou nesta semana a vacinar pessoas contra a covid nas farmácias. A Região da Ligúria, cuja capital é Gênova, foi a pioneira a instituir a medida que será estendida nas próximas semanas para todas as 19 mil farmácias do país. Pelas leis italianas somente médicos e enfermeiros podem aplicar vacinas. Com a nova regra, farmacêuticos estarão autorizados também , mas precisam ter a supervisão de um médico que pode estar presencialmente na farmácia ou remotamente.

A Itália também vai começar a vacinar a população nas empresas. Cerca de 7.000 estabelecimentos se cadastraram para contribuir com a campanha vacinal em todo o país. O Grupo Armani, com sede em Milão, será uma das primeiras empresas a iniciar os trabalhos, colocando à disposição o Teatro Armani, lugar que sempre é sede dos desfiles da Semana de Moda. O diretor da empresa, Giorgio Armani, desde o início da pandemia tem colaborado com as autoridades sanitárias. No ano passado, ele vultosas doações para o setor sanitário da país, além de converter toda linha de produção para produção de equipamentos de proteção para médicos e enfermeiros.

A Itália segue a média europeia de vacinações e também sofre com os atrasos nas entregas, principalmente da farmacêutica AstraZeneca, que entregou somente um terço do prometido nos contratos com a União Europeia. Foram cerca de 10 milhões de doses aplicadas Cerca de três milhões para operadores sanitários e profissionais que atuam em lares de idosos e cerca de um milhão para professores e funcionários de escolas. No país, as decisões relacionadas às questões de saúde são definidas pelas 20 regiões, fato que provoca diferenças na forma de aplicação e no público-alvo prioritário das vacinas. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 500 mil pessoas por dia a partir de abril. A Itália tem 60 milhões de habitantes.

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