A pandemia do coronavírus deixa cicatrizes profundas na economia global, sobre as contas públicas e a geração de empregos. O FMI – Fundo Monetário Internacional classifica como catastrófico o efeito sobre a ocupação de trabalhadores a partir de um estudo sobre o impacto econômico nos países. As estimativas apontam para um queda do PIB mundial na ordem de 4,9% em 2020. Uma recessão muito aguda e depois um crescimento muito lento. Em abril, as estimativas do FMI apontavam um decréscimo econômico de 3%. A entidade estima que entre este ano e o próximo, a economia global perderá 12,5 trilhões de dólares, cerca de 60 trilhões de reais, representando uma crise sem precedentes.

Queda do PIB global em 2020 deverá ser de 4,9%, com crescimento estimado de 5,4% em 2021.


A Itália tem uma previsão bastante pessimista: queda do PIB de 12,8% em 2020. A maior queda entre os países. Em relação ao mercado de trabalho, no segundo trimestre de 2020 o FMI estima uma perda de horas equivalentes a 300 milhões de trabalhadores em horário integral. A situação das contas públicas tendem a piorar, sendo que a Itália deve elevar sua dívida pública de 130% para 166%, atrás apenas do Japão, com 268% na relação dívida x PIB. O Brasil deve ter uma queda do PIB neste ano de 9,1% e um crescimento para 2021 de 3,6%.

Avaliação do débito público global considerando as duas guerras mundiais, a crise de 2008 e os efeitos da pandemia com o lockdown na maioria dos países.

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