No dia em que o mundo superou os 30 milhões de contagiados por coronavírus, as autoridades francesas consideram a implantação de regras restritivas adicionais para conter a disseminação do coronavírus, principalmente nas zonas vermelhas. Foi o que disse nesta quinta-feira, 17.09, o ministro da Saúde, Olivier Veran.

A França relatou ontem um aumento de 10.593 infecções por COVID-19, um novo recorde em um único dia após o recorde anterior de 10.561 registrado no sábado. O país agora tem um total acumulado de 415.481 casos confirmados. Um total de 31.095 pacientes morreram desta doença, 50 a mais do que na quarta-feira.

“Se a situação da saúde não melhorar e se o número de internações em cuidados intensivos continuar a crescer em áreas onde já foram tomadas medidas fortes, principalmente em Marselha e Guadalupe, certamente será necessário tomar medidas ainda mais severas”, disse Veran.

Regras mais fortes podem incluir o fechamento de bares e a proibição de reuniões públicas, de acordo com o ministro. Em Nice e Lyon, onde o vírus se espalha em um ritmo acelerado, as autoridades locais devem propor medidas a serem tomadas até amanhã, disse Veran. Esta semana, as autoridades em Bordeaux e Marselha proibiram reuniões públicas de mais de 10 pessoas em parques e praias e reduziram o limite de participação em eventos públicos de 5.000 para 1.000.

A epidemia de coronavírus “está mais uma vez muito ativa na França”, alertou o ministro. Veran observou que o limiar de vigilância, que indica o número de infectados por 100 mil habitantes, está agora em torno de 84, ante o nível de 40 registrado em meados de agosto e o de 10 no final de julho.

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