Pouco mais de 500 pessoas participaram meste sábado de um protesto negacionista em Roma. Os manifestantes portavam cartazes com inscrições do tipo “não à obrigação de vacinar, sim à liberdade de escola”, não à máscara nas escolas, não ao distanciamento”, “a liberdade pessoal é inviolável” e “viva a liberdade”. A maioria dos manifestantes não usava máscara. Muitos também questionam a volta às aulas com regras para o distanciamento social e o uso de máscaras por crianças.

Um dos cartazes tinha uma fotografia do papa Francisco com a palavra “Satanás” e o número “666”, considerado um símbolo do diabo. O grupo era composto essencialmente de militantes antivacinas e das teorias de conspiração, embora a polícia temesse também uma participação significativa de movimentos fascistas.

Interrogado antes sobre a manifestação, o Premier italiano Giuseppe Conte, respondeu com os números da epidemia na Itália: “Mais de 274 mil infectados e 35 mil mortos. Ponto final”. Conte adiantou estar confiante de que o outono não levará a um novo confinamento geral no país, mas apenas a “intervenções direcionadas”.

Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde italiano dão conta de 16 novas mortes associadas à covid-19 e 1.695 casos registados nas últimas 24 horas.