A Itália superou a marca de 100 mil mortes por covid-19 nesta segunda-feira (8). Um ano depois dos registros dos primeiros casos de transmissão sustentada do coronavírus no país, agora as autoridades sanitárias lidam com problemas semelhantes. A sobrecarga dos hospitais em determinadas regiões, o início de uma terceira onda de contágios e a presença no país de variantes que apresentam maior agressividade.

O Primeiro-ministro Mario Draghi, falando à nação, disse que a saída para a crise não está distante, mas que é preciso acelerar a campanha vacinal. A Itália é um dos países europeus que sofre com o atraso nas entregas das vacinas por parte das grandes companhias farmacêuticas e chegou a tomar uma decisão radical na semana passada respaldada pela União Europeia. Proibiu uma exportação de um lote de 250 mil vacinas AstraZeneca para Austrália, como represália ao descumprimento dos contratos.

Nas últimas 24 horas, a Itália registrou 13.902 novos casos de covid e 318 mortos. É o sexto país do mundo a ultrapassar os 100 mil mortos na pandemia, juntamente com Estados Unidos (525 mil), Brasil (265 mil), México (190 mil), Índia (157 mil) e Reino Unido (124 mil). A Itália demorou quase 280 dias para chegar a 50 mil mortes, mas foram necessários apenas 105 para superar os 100 mil.

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