A Itália vai reconstruir partes internas do Coliseu de Roma que ao longo da história se transformaram em ruínas. A iniciativa visa permitir aos visitantes uma nova experiência de conhecer como funcionavam as estruturas extremamente modernas para a época que permitiam a elevação de gladiadores e animais a partir do subsolo até o palco central. O Coliseu também poderá receber espetáculos com público no futuro, a exemplo do que ocorre com a Arena de Verona, no norte do país, também construída pelos romanos e totalmente preservada. A obra foi finalizada no ano 79 d.C. e tinha capacidade para 50 mil espectadores.

‘A reconstrução da arena do Coliseu é uma ótima ideia, que já deu a volta ao mundo. Será uma grande intervenção tecnológica que oferecerá aos visitantes a oportunidade não só de ver o underground, como hoje, mas de contemplar a beleza do Coliseu desde o centro da arena ”. Assim, o Ministro do Patrimônio e Atividades Culturais e do Turismo, Dario Franceschini, em nota comenta a publicação do edital de licitação da Invitalia para a atribuição dos serviços de projeto definitivo e executivo e coordenação de segurança durante a fase de planejamento da intervenção, conservação e consolidação das estruturas subterrâneas e construção do novo andar da arena do Coliseu.

A ideia de reconstruir a arena do Coliseu foi lançada pela arqueóloga Daniele Manacorda em 2014 e apoiada pelo Ministro Franceschini que incluiu a intervenção no ‘plano estratégico para grandes projetos culturais em 2015’ para um financiamento total de 18,5 milhões de euro, cerca de 120 milhões de reais. A intervenção permitirá restaurar a leitura integral do monumento e permitirá ao público compreender plenamente a utilização e função deste ícone do mundo antigo, também através de manifestações culturais ao mais alto nível. A nova arena poderá ser aproveitada graças a soluções tecnológicas e integradas que levarão o visitante a descobrir os mecanismos que governaram a complexa maquinaria organizacional dos espetáculos e jogos que ali se realizaram.

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