O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse à imprensa britânica nesta quinta-feira, 10.09, que a vacina contra o coronavírus da empresa ainda pode estar disponível até o final do ano, ou no início do próximo, apesar de interromper os testes clínicos após o possível efeito colateral grave registrado em um voluntário.

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que estão desenvolvendo a vacina em conjunto, testando-a em mais de 50.000 pessoas em todo o mundo, tiveram que interromper os testes para investigar a “doença potencialmente inesperada” que ocorreu em um voluntário. Soriot não disse quando os testes serão reiniciados, mas explicou: “Mesmo assim, ainda acho que estamos no caminho certo para ter uma série de dados para apresentar antes do final do ano para aprovação regulamentar.”

“Podemos ainda ter uma vacina até o final deste ano, ou no início do próximo”, dependendo da rapidez com que a agência reguladora se mova, acrescentou ele. Ressaltou que é comum haver pausas nas tentativas causadas por “eventos adversos”, mas que “a diferença aqui é que o mundo todo” está assistindo. Outros testes foram realizados na pessoa que adoeceu. Os dados serão apresentados a um comitê de segurança independente que os avaliará e decidirá se o estudo pode ser retomado. “Não sabemos qual é o diagnóstico final”, concluiu.

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