Os chefes de estado e de governo dos 27 países-membros da União Europeia se reúnem hoje e amanhã em Bruxelas, na Bélgica pela primeira vez de forma presencial desde o mês de fevereiro. O objetivo do encontro é a busca de um acordo sobre o orçamento plurianual do bloco de 2021 a 2027, além de definir a forma de desembolso dos 750 bilhões de euros previstos, cerca de 4,5 trilhões de reais, para auxiliar os países europeus mais atingidos pela crise econômica provocada pelo coronavírus.

Deste montante, 500 bilhões de euros serão a fundo perdido e 250 bilhões em empréstimos. A Itália deverá ser o país mais beneficiado. Mas um acordo não está garantido, pois muitos países são contra a destinação de recursos a fundo perdido. Querem que isto seja acompanhado por reformas e por um rígido controle de gastos. A Holanda é um dos países que mais resiste a fórmula do dinheiro disponível, sem um retorno ao Banco Central Europeu.

Já Espanha, França e Itália, defendem um mecanismo robusto e solidário para que todos consigam reerguer a Europa, duramente castigada pela pandemia. Ontem o Primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, se encontrou com o Presidente da França, Emmanuel Macron, e ambos concordaram que é preciso um acordo imediato a fim de evitar uma deterioração ainda maior das economias da União Europeia.

Foto: Conselho Europeu

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