O secretário-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, avisou neste sábado que são necessárias mais vacinas e “mais rápido” para vacinar 40% da população mundial até ao fim do ano, na cúpula dos países do G7.  “Estamos na corrida das nossas vidas, mas não é uma corrida justa, e a maioria dos países mal saiu da linha de partida”, afirmou, numa conferência de imprensa após a participação por videoconferência numa das sessões do encontro dos 7 países mais ricos do mundo em Carbis Bay, no sudoeste de Inglaterra. 

Ghebreyesus reiterou a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) de vacinar contra o novo coronavírus pelo menos 10% da população em todos os países até ao final de setembro, pelo que serão necessárias mais 100 milhões de doses em junho e em julho e mais 250 milhões de doses em setembro.

“Mas devemos aspirar chegar mais longe. O desafio, disse aos líderes do G7, é acabar de vez com a pandemia. A nossa meta deve ser vacinar pelo menos 70% da população mundial quando o G7 voltar a reunir-se na Alemanha, no próximo ano”, acrescentou.  No total, para chegar a este objetivo a OMS estima serem necessárias mais 11 bilhões de de doses. 

O Reino Unido anunciou a doação de 100 milhões de vacinas anti-covid-19 excedentes, das quais cinco milhões até ao final de setembro, mais 25 milhões até ao final de 2021 e as restantes 70 milhões no espaço de 12 meses.  Os Estados Unidos prometeram comprar 500 milhões de doses da vacina Pfizer para serem distribuídas por 92 países desfavorecidos, 200 milhões das quais até ao final do ano e as restantes na primeira metade de 2022. Ao todo, os 7 países e a União Europeia se comprometeram em doar um bilhão de doses de vacinas anti-covid nos próximos dois anos.

Foto: Andrew Parsons / No 10 Downing Street

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