“É um momento para reinventar a Itália para que seja moderna, sustentável, inclusiva e verde. Mas também de pensar medidas concretas para enfrentar a emergência e diminuir o IVA – Imposto sobre Valor Agregado.” Com estas palavras o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte encerrou neste domingo depois de 82 reuniões os chamados “estados gerais” da economia. Foi um encontro que se desenvolveu durante dez dias em Roma para o qual foram convidados representantes do governo, dos diversos setores econômicos, culturais e intelectuais, para debater medidas de relançamento do pais após o duro golpe do coronavírus.
A oposição foi convidada mas resolveu não participar. Conte prometeu apresentar uma proposta imediata que promoverá uma reforma fiscal, acreditando que este é o caminho certo e uma solução clara. A Itália receberá cerca de 170 bilhões de Euros da Europa para injetar na economia e destes, cerca de 80 bilhões são a fundo perdido. O país tem uma dívida pública de 130% do Produto Interno Bruto que deverá se elevar para cerca de 155% do PIB depois dos altos investimentos para manter o país de pé com a crise do coronavírus.
Fotos: Palazzo Chigi
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