O referendo italiano para decidir pelo corte de parlamentares e referendar uma decisão tomada em 2019 pelo parlamento, resultou na vitória do sim. A votação ocorreu no último domingo e na segunda-feira. De acordo com a apuração oficial já finalizada, 69,64% dos italianos optaram pelo corte de deputados e senadores e 30,63% pela manutenção dos atuais 945 nas duas casas legislativas. Nas 61.622 seções eleitorais, o sim obteve 17.168.495 votos e o não 7.484.941. O voto na Itália não é obrigatório.

Também foram realizadas eleições para sete regiões italianas. A coalizão encabeçada por Matteo Salvinio pela Liga teve o apoio da Forza Itália, de Silvio Berlusconi e os Irmãos da Itália, de Geórgia Melloni. O grupo teve vitórias no Vêneto, com Luca Zaia e na Ligúria, com Giovanni Toti. Também tirou do poder o governo de esquerda em Marcas, com a vitória de Francesco Acquaroli. A Toscana, a Campânia e a Apúglia tiveram vitórias de partidos de centro-esquerda, embora os resultados oficiais para as regionais ainda não tenham sido confirmados.

No caso do referendo, a questão impressa na cédula do referendo era: “Aprovar o texto da lei constitucional relativo às Alterações aos artigos 56, 57 e 59 da Constituição relativas à redução do número de parlamentares’, aprovado pela Assembleia da República e publicado no Diário da República 240 de 12 de outubro de 2019?”. A vitória do sim fará que com que ocorra uma diminuição de parlamentares dos atuais 945 a um total de 600 (400 deputados e 200 senadores). No Brasil, 89% dos eleitores italianos optaram pelo corte de parlamentares.

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