Como já aconteceu com a Pfizer, o Reino Unido também será o primeiro país a utilizar a vacina Oxford/AstraZeneca. A primeira dose foi dada a Brian Pinker, um paciente de diálise de 82 anos, no Hospital da Universidade de Oxford, localizado a algumas centenas de metros de onde a vacina foi produzida. A Grã-Bretanha, portanto, é o primeiro país a ter e usar a vacina que também deverá ser administrada em larga escala no Brasil, sem data ainda definida. Na Europa, a expectativa para a distribuição da vacina Oxford / AstraZeneca é alta, considerando o baixo custo e principalmente a facilidade de transporte da mesma, que pode ser armazenada à temperatura de uma geladeira normal, entre 2 e 8 graus.

Nada a ver com as temperaturas extremas exigidas da vacina BioNTech/Pfizer, que deve ser armazenada a 75 graus negativos. A primeira inoculação foi imediatamente seguida por uma segunda que teve como protagonista o Professor Andrew Pollard, Diretor do Oxford Vaccine Group. Administrações simbólicas que dão início à campanha de massa com a vacina AstraZeneca em seis hospitais da Inglaterra. No momento estão disponíveis 530 mil doses que podem ser usadas imediatamente e novas entregas ocorrerão nos próximos dias.

No geral, o governo do Reino Unido garantiu acesso a 100 milhões de doses da vacina. “Mais de 730 locais de vacinação foram criados e espera-se que centenas mais sejam inaugurados esta semana.” Estou muito satisfeito por estarmos hoje lançando a vacina Oxford, um testemunho da ciência britânica. Este é um momento crucial em nossa luta contra este terrível vírus e espero que dê a todos esperança renovada de que o fim desta pandemia está próximo”, disse o secretário de Saúde britânico Matt Hancock.

Foto: NHS England

pressmondo® | agências