A União Europeia lança uma ofensiva contra a evasão fiscal de empresas e deve adotar medidas para acabar ou pelo menos diminuir guerra fiscal existente dentro do bloco. De acordo com o Comissário Europeu para a Economia e Finanças, Paolo Gentiloni, a evasão fiscal supera os 100 bilhões de euros ao ano, cerca de 600 bilhões de reais.

Assim, o objetivo do bloco é implantar uma taxação equânime para empresas, evitando a utilização de paraísos fiscais. Gentiloni diz tratar-se de um escândalo que não pode mais ser tolerado. A União Europeia também deverá buscar a adoção de medidas amplas para evitar a transferência de sedes fiscais de empresas de um país para o outro, fato que tem gerado sérios prejuízos na arrecadação de tributos. De acordo com Gentiloni pelo menos seis países europeus adotam políticas fiscais agressivas.

Sem citar nomes, afirmou que estes países acabam prejudicando a paridade de concorrência dentro do bloco europeu. Várias empresas italianas, por exemplo, transferiram nos últimos anos suas sedes para a Holanda, onde a carga tributária é bem menor. Um dos últimos ícones italianos a fazer a transferência foi a indústria de bebidas Campari. A FCA, detentora da Fiat, também já havia transferido sua sede fiscal para os Países Baixos.

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