A experimentação em humanos da vacina “fabricada na Itália” começa nesta segunda-feira, 24.08, no Instituto Spallanzani em Roma. “Hoje chegará aqui o primeiro italiano, o primeiro voluntário que fará o teste da vacina. Estou muito satisfeito e orgulhoso disso”, disse o diretor de saúde Francesco Vaia.

Ao todo, foram escolhidos 90 voluntários entre os mais de 7 mil inscritos, e hoje começamos com a primeira dose. O projeto, desenvolvido em parceria com a empresa italiana de biotecnologia Reithera, é financiado pela Região do Lázio com um investimento de 5 milhões de euros em parceria com o Ministério da Pesquisa. O objetivo é ter a vacina na primavera, ou seja, a partir de março de 2021. ”Se tudo andar bem, terminaremos esta experimentação ainda este ano e se formos muito competentes poderemos ter a vacina na próxima primavera para distribuí-la comercialmente”, explicou Vaia.

A vacina foi desenhada, construída e produzida pela empresa italiana Reithera. ”Nosso centro se destaca por reunir laboratórios de pesquisa, desenvolvimento de processos e oficina de manufatura. Nossa história começa em 2005 com uma equipe jovem. Estivemos inicialmente na Okairos, empresa de biotecnologia com laboratórios no CEINGE de Nápoles, que fundou com o IRBM (instituto de Pomezia que está a desenvolver a vacina estudada no instituto Jenner em Oxford) a joint venture Advent dedicada à industrialização de vacinas baseadas em adenovírus. Depois nos separamos e reinventamos um novo instituto”, disse Antonella Folgori, diretora da Reithera.

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