Os contágios por coronavírus diminuíram entre os profissionais de saúde da Itália após a vacinação. Houve queda de 64% nas últimas 3 semanas de acordo com dados da Fundação Gimbe em seu último monitoramento da situação epidêmica na no país, indicando que o número poderia ser o primeiro efeito das vacinas anti-covid.

“Os novos casos na população em geral estão estáveis ​​há 3 semanas e presume-se que os métodos de rastreio periódicos de os profissionais de saúde não foram modificados”, escreveu o presidente Gimbe Nino Cartabellotta. O acompanhamento da Fundação Gimbe, que analisa a semana de 3 a 9 de fevereiro, de fato destaca a estabilização dos novos casos, ainda que a inversão de tendência em metade das regiões italianas e o aumento percentual dos novos casos superem os 5% dos testes realizados em 17 províncias. O monitoramento mostra “uma Itália ‘em amarelo’ inadequada para evitar picos de variações e saturação de hospitais. E o governo Draghi é chamado a tomar decisões cruciais e oportunas sobre vacinas e estratégias para conter a pandemia”, diz o relatório.

A Itália vacinou até o momento 2,8 milhões de pessoas. Destes, 1,9 milhões de pessoal do setor de saúde. Do total de vacinados, 1,3 milhão já recebeu a segunda dose. O país tem registrado estabilização novos novos casos de coronavírus e de mortes. Nesta quinta-feira (11) ocorreram 15.146 casos e 391 mortes.

Foto: Regione Lombardia

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