A Suécia suspendeu os pagamentos de vacinas à Pfizer. A mídia sueca explicou que a suspensão está ligada à quantidade de doses que podem ser retiradas de cada frasco, depois que a empresa farmacêutica informou que com determinadas agulhas era possível tirar seis em vez de cinco, cobrando a dose adicional. “Isso é inaceitável. Se um país tem apenas cinco doses, ele recebeu menos doses pelo mesmo preço”, disse o coordenador de vacinas sueco Richard Bergström ao jornal Dagens Nyheter.

A Suécia quer que a União Europeia e a Pfizer cheguem a um acordo sobre quantas doses contar para cada frasco. “Até então – disse o epidemiologista-chefe Anders Tegnell – dissemos à empresa que temos que esperar com as notas fiscais que estão disponíveis até termos clareza sobre o que se aplica”.

A União Europeia enfrenta dificuldades com as farmacêuticas. Houve atrasos nas entregas contratadas e falta de transparência na programação de entregas futuras. A Itália estuda ingressar com ação judicial contra a Pfizer devido aos atrasos que estão prejudicando o plano de vacinação no país.

Nesta terça-feira (26), a mídia alemã citando fontes internas do governo disse que a vacina Oxford/Astra-Zeneca, que ainda não foi aprovada pelo órgão regulador, teria uma eficácia de apenas 8% em pessoas acima de 65 anos. A empresa desmentiu a informação e aguarda a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos nos próximos dias. A farmacêutica, no entanto, está recebendo críticas do bloco por já ter anunciado um atraso nas entregas previstas para o primeiro trimestre.

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