A variante do coronavírus identificada na África do Sul representa “um risco significativo de reinfecção” e levanta preocupações sobre a eficácia da vacina em combatê-la, ao contrário da britânica, contra a qual os soros desenvolvidos até agora parecem funcionar. Este é o resultado de uma pesquisa preliminar que ainda não foi revisada.

Pesquisadores sul-africanos testaram a variante local (501Y.V2) com plasma sanguíneo obtido de pacientes com coronavírus e descobriram que é resistente a anticorpos neutralizantes acumulados em uma infecção anterior. No entanto, eles enfatizaram a necessidade de mais pesquisas sobre a eficácia da resposta imunológica.

“Isso sugere que, apesar de muitas pessoas que já foram infectadas com covid em todo o mundo e que acumularam alguma forma de proteção, novas variantes como 501Y.V2 representam um risco significativo de reinfecção.” Daí, também o medo de que possa ter “implicações” na eficácia das vacinas desenvolvidas com base nas respostas imunológicas à proteína spike do vírus. As variantes britânica e brasileira do coronavírus também estão sendo objeto de estudo para avaliar estes riscos.

Foto: Gorodenkoff-Canva

pressmondo®