O retorno à escola no dia 14 de setembro preocupa sete em cada dez pais italianos. O medo e a insegurança agravam a situação das famílias mais frágeis. O alarme vem da Save the Children com base nos resultados de uma pesquisa realizada pela Ipsos entre 4 e 18 de agosto em uma amostra de 2.370 pessoas. A principal delas se dá pela incerteza sobre como se recuperar os conteúdos (60%), seguido pelos riscos relacionados à falta de distância física (51%) e consequentemente das possíveis mudanças no horário de entrada / saída da escola que podem não ser compatíveis com os compromissos de trabalho dos pais (37%), principalmente para aqueles com filhos de 4 a 6 anos (45%). Nesse caso, os avós, para quem os possui, voltam a ser o pilar do bem-estar da família, para 22% dos pais entrevistados.

Até mesmo abandonar o trabalho ou reduzir a jornada de trabalho parece ser uma das opções para as famílias, em particular aquelas com filhos menores. Garantir o cumprimento das regulamentações de saúde no transporte público e escolar ainda é uma questão não resolvida na área. Basta dizer que para chegar à escola cerca de um em cada 3 alunos (30%) usa transporte público ou escolar com grandes variações em relação à idade (apenas 12% dos que frequentaram o jardim de infância, 18% do ensino fundamental, 38% do ensino médio e 55% do ensino médio).

Entre as principais preocupações com que as famílias se encontram perante à retomada do ano letivo, está também a apreensão associada às dificuldades de aprendizagem após os longos meses de bloqueio. Embora quase todos tenham sido admitidos para a série seguinte sem recuperação, quase um em cada cinco pais (18%) acredita que seu filho não está pronto para o novo conteúdo devido à perda de aprendizagem resultante das condições impostas pelo confinamento. Na verdade, a maioria dos alunos (6 em ​​10) achou difícil usar o ensino à distância. Olhando mais detalhadamente para as notas alcançadas pelos alunos, dois terços mantiveram seu desempenho inalterado, um quinto registrou melhora nas notas obtidas no final do ano (mais de um quarto no caso dos alunos do ensino médio), enquanto os restantes 15% tiveram piora no rendimento.

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